Cócegas
Engano a quem
quando abarco amarujas,
sussurros e injúrias,
num corpo em fragmentos?
Engano as lágrimas,
os sentimentos,
as promessas e juras,
e toda loucura
que sinto à tudo, inerente?
Engano a quem
quando assino embaixo
à minha carta de alforria?
Se o que mais quero é
ser escravo da vida,
nos momentos de solidão.
A que, meu engano, remete?
Aos olhos da fera,
fechados de dia,
abertos à noite,
munidos de auto-preservação?
Fujo-me!
Engabelo-me!
Meus dias continuam sérios;
meus ares, minúsculos;
meus músculos intrépidos
como os sonhos de outrora...
Ora... Engano a quem
se quando venho o futuro,
sinto cócegas?
quando abarco amarujas,
sussurros e injúrias,
num corpo em fragmentos?
Engano as lágrimas,
os sentimentos,
as promessas e juras,
e toda loucura
que sinto à tudo, inerente?
Engano a quem
quando assino embaixo
à minha carta de alforria?
Se o que mais quero é
ser escravo da vida,
nos momentos de solidão.
A que, meu engano, remete?
Aos olhos da fera,
fechados de dia,
abertos à noite,
munidos de auto-preservação?
Fujo-me!
Engabelo-me!
Meus dias continuam sérios;
meus ares, minúsculos;
meus músculos intrépidos
como os sonhos de outrora...
Ora... Engano a quem
se quando venho o futuro,
sinto cócegas?
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