Controle e Distinção
Não sei mais distinguir-me do sonho.
Nem quando aquieto,
nem quando sinto em mim,
dentro de mim,
um redemoinho em desafeto.
Não sei quando estou sozinho,
entre os olhos e a nuca,
vivo como nunca,
Ou quando vago entre as pernas da loucura
procurando, intrépido, um abrigo.
Não sei distinguir-me mais de mim.
Se estou ancorado ao inferno
Ou pendurado ao paraíso.
Eu, comigo e mais nada.
Não sei se aplaudo
Ou se invejo.
A dor maior é saber-se não amado
como o amor deveras seja.
(Ou deverás mágoa).
Não sei mais distinguir a dor
da fadiga.
A falta de um ardor que cativa
ou do gosto de uma ferida aberta.
Não sei mais saber de amor
- do qual saberia.
Nem da sua ida,
Eu, cá deixado no escuro da espera.
Não sei de saber-me da vida:
Se amar é virtude do eterno,
do etéreo,
Ou se amar é a medida
de uma saudade,
quando parece-me saudade ainda.
Nem quando aquieto,
nem quando sinto em mim,
dentro de mim,
um redemoinho em desafeto.
Não sei quando estou sozinho,
entre os olhos e a nuca,
vivo como nunca,
Ou quando vago entre as pernas da loucura
procurando, intrépido, um abrigo.
Não sei distinguir-me mais de mim.
Se estou ancorado ao inferno
Ou pendurado ao paraíso.
Eu, comigo e mais nada.
Não sei se aplaudo
Ou se invejo.
A dor maior é saber-se não amado
como o amor deveras seja.
(Ou deverás mágoa).
Não sei mais distinguir a dor
da fadiga.
A falta de um ardor que cativa
ou do gosto de uma ferida aberta.
Não sei mais saber de amor
- do qual saberia.
Nem da sua ida,
Eu, cá deixado no escuro da espera.
Não sei de saber-me da vida:
Se amar é virtude do eterno,
do etéreo,
Ou se amar é a medida
de uma saudade,
quando parece-me saudade ainda.
1 Comments:
Acho que você está como todo o resto do mundo, sem saber absolutamente nada, e completamente perdido. Se por algum acaso descobrir o caminho, me avise!
Voltarei mais vezes, até logo.
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