Deus e o Diabo
Ah, o amor é débil e frágil;
Como um escravo acorrentado,
Quando o barão, negando alforria,
Rindo-se de quatro,
Beija o solo e enfarta ao soluço do dia.
Ah, o amor é liso e afável;
Um vil cachorro largado
Que aceita-se às mãos de uma menina,
Rindo-se virado,
Feito embarcação no oceano, à deriva.
Ah, o amor é flébil, é chuva;
É um calabouço de plumas
Onde prendem toda fantasia,
Todos meus pecados,
E minha esperança retorcida.
Ah, o amor é burro e sábio;
Um velho transfigurado,
Que roga pragas distribuídas.
O amor é o Diabo em fatos;
O amor é Deus ingrato,
Rescindindo à rebeldia.
Como um escravo acorrentado,
Quando o barão, negando alforria,
Rindo-se de quatro,
Beija o solo e enfarta ao soluço do dia.
Ah, o amor é liso e afável;
Um vil cachorro largado
Que aceita-se às mãos de uma menina,
Rindo-se virado,
Feito embarcação no oceano, à deriva.
Ah, o amor é flébil, é chuva;
É um calabouço de plumas
Onde prendem toda fantasia,
Todos meus pecados,
E minha esperança retorcida.
Ah, o amor é burro e sábio;
Um velho transfigurado,
Que roga pragas distribuídas.
O amor é o Diabo em fatos;
O amor é Deus ingrato,
Rescindindo à rebeldia.
1 Comments:
o músico é vc... eu só escrevo.
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