Devastado
Não tinha mais palavras
tinha meus dez dedos das mãos
que te tocavam a música;
desnecessárias minhas palavras.
Era como um abajur ainda iluminando
a sala com a lâmpada extinta.
Eu, com as palavras, era como
abrir a porta de sua saída, ao nada.
Hoje, letras e números me cansam
porque não acompanho um amor tão vivo.
Que não chega o amor a ser martírio
mas passa longe de um deleite.
Tenho pena dele, agora em minha vida.
Amor que fora em Platão.
Eu que bem vou passando
sendo a hora de Ovídio;
Te sonhando lírico,
contemplando um momento empírico.
Outra vez renegado.
Uma poesia devorada pelo intrínseco
sem detalhes mínimos
de um amor enclausurado.
tinha meus dez dedos das mãos
que te tocavam a música;
desnecessárias minhas palavras.
Era como um abajur ainda iluminando
a sala com a lâmpada extinta.
Eu, com as palavras, era como
abrir a porta de sua saída, ao nada.
Hoje, letras e números me cansam
porque não acompanho um amor tão vivo.
Que não chega o amor a ser martírio
mas passa longe de um deleite.
Tenho pena dele, agora em minha vida.
Amor que fora em Platão.
Eu que bem vou passando
sendo a hora de Ovídio;
Te sonhando lírico,
contemplando um momento empírico.
Outra vez renegado.
Uma poesia devorada pelo intrínseco
sem detalhes mínimos
de um amor enclausurado.
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