Soneto de um poeta mudo
De todo amor que tenho, silencio!
Um poeta que ama inteiro, mas mudo.
Pois há no interno de mim, um muro:
Há mais amor no peito que consigo.
De todo amor que guardo comprimido,
Há menos dor no vício que na falta.
Há mais desesperança que infinito,
E toda solitude que me laça.
Pois há uma distância que não domino:
A saudade que te guardo e não digo,
Do poeta que te escreve e te apaga.
Há mais que tudo do que tenhas lido,
Mais que todo meu amor escondido:
Um poeta que te ama e que não fala.
Um poeta que ama inteiro, mas mudo.
Pois há no interno de mim, um muro:
Há mais amor no peito que consigo.
De todo amor que guardo comprimido,
Há menos dor no vício que na falta.
Há mais desesperança que infinito,
E toda solitude que me laça.
Pois há uma distância que não domino:
A saudade que te guardo e não digo,
Do poeta que te escreve e te apaga.
Há mais que tudo do que tenhas lido,
Mais que todo meu amor escondido:
Um poeta que te ama e que não fala.
4 Comments:
Que romântico e platônico esse poeta!
Abraço!
Humiiiilha!
nossa...
eita..esse eh meu oprofessor!! mto bom
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