Desengano
Há muito tempo estive sem dar conta de mim. Desacordado.
E, agora, despertei.
Sonhei com'um homem sonha acordado, finalmente,
apurando a mente,
ajuntando amigos,
segregando amores,
desejando vícios.
Sempre há horas em que não vejo tudo...
Eu, empreitado na vida,
no esboço, no arcabouço da lida.
Eu que não via-me ilícito,
hoje vejo-me tão desgostoso,
tão solícito,
tão mentiroso.
O amor que é descontente,
é calouço.
É palavra bruta
desejada, como se deseja um frouxo.
Não é para mim, o amor, meu cárcere.
É desengodo.
Assim mesmo, te amo!
Sem teu acordo,
nem mesmo algo sério de falar-te num estouro.
Meu amor é desengodo.
E, agora, despertei.
Sonhei com'um homem sonha acordado, finalmente,
apurando a mente,
ajuntando amigos,
segregando amores,
desejando vícios.
Sempre há horas em que não vejo tudo...
Eu, empreitado na vida,
no esboço, no arcabouço da lida.
Eu que não via-me ilícito,
hoje vejo-me tão desgostoso,
tão solícito,
tão mentiroso.
O amor que é descontente,
é calouço.
É palavra bruta
desejada, como se deseja um frouxo.
Não é para mim, o amor, meu cárcere.
É desengodo.
Assim mesmo, te amo!
Sem teu acordo,
nem mesmo algo sério de falar-te num estouro.
Meu amor é desengodo.
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