Sonora
É rasgo profundo num brado.
Meus sons delegados em fluxos,
como faz o tramado em repuxo
e a flecha em todo alvo.
A camisa, das mangas, liberta.
O luxo dos olhos despertos,
verdes e amargos, como setas.
A borracha no asfalto.
Os rios em planícies.
Os veios em troncos.
A moral no mérito de um fraco.
A sutileza do vento nas velas.
O corte d'água no convés.
O revés e o contrário,
dentro da própria meta.
O desamor da vida no pretérito.
A agulha no vinil.
A música, na pele.
E o que veste em carne,
o vil de meu afeto.
Meus sons delegados em fluxos,
como faz o tramado em repuxo
e a flecha em todo alvo.
A camisa, das mangas, liberta.
O luxo dos olhos despertos,
verdes e amargos, como setas.
A borracha no asfalto.
Os rios em planícies.
Os veios em troncos.
A moral no mérito de um fraco.
A sutileza do vento nas velas.
O corte d'água no convés.
O revés e o contrário,
dentro da própria meta.
O desamor da vida no pretérito.
A agulha no vinil.
A música, na pele.
E o que veste em carne,
o vil de meu afeto.
2 Comments:
quanta imagem bonita!
beijo
muita imagem mesmo. e bonitas! imagem, imaginação... h'm, tá vendo, as linguagens se transformam, e é sonora também, e intensional ou não. é poesia. quem diz que não? :P
bacio, :)
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