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Quem passou pela vida em branca nuvem/ E em plácido repouso adormeceu;/ Quem não sentiu o frio da desgraça,/ Quem passou pela vida e não sofreu,/ Foi espectro de homem - não foi homem,/ Só passou pela vida - não viveu. (Francisco Otaviano)

21.12.07

Os 20 Anos de Crise (fora os de Carr)

Vivo em tempos de cólera,
quando as armas recarrego
e os batalhões, reagrupo.
Iço a bandeira, acerto as horas,
testo os canhões paralelos,
ao risco da estrada que cruzo.

É a guerra invisível,
travada nos campos da memória;
meus soldados bíblicos e
meus destróieres filosóficos
largam bombas de edifícios
e granadas de fagulhas
que arrematam
tanto meus braços,
pernas e olhos.

Minha comunicação que falha ao
meu porta-aviões. E que, assim, porta consigo também
o estandarte souvenir das últimas
medalhas - as que arranquei da súmula póstuma da vida,
uma a uma -, estrelas, cordões, batucadas e hospícios.
Que me façam bem, ou não tão bem quanto às mágoas
dos passados infinitos.

Minha guerra travada no caos
sem inimigos à vista.
Quando não sei mais se a guerra
que travo é de mim para fora
ou de fora para mim. Ou contra,
ou a favor...
Guerra externa nenhuma é altruísta
Guerra interna nenhuma é egoísta
"Guerra Total" nenhuma é nada
senão a própria vida dividida
num campo de batalha.

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Muito maneiro!
Voltou com pressao total!
Humiiiilha
Felipe

07:54  
Blogger PoemaVersosPoesia said...

Gostei do seu blog parabéns! !!

21:11  

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