Cego Silêncio
Um dia, à beira do riacho
Havia a Cegueira de um lado
E d'outro o Silêncio.
O rio, de banda, passava
nos lírios-lavanda da mata.
Batiam-se os lenços,
A canoas de jacarandá
Que apontam e vão
Rente ao barlavento
Que as freiras sopram do convento,
ao vento que vão amar:
Um silêncio que não se vê, cego,
do outro lado escuro do luar.
Havia a Cegueira de um lado
E d'outro o Silêncio.
O rio, de banda, passava
nos lírios-lavanda da mata.
Batiam-se os lenços,
A canoas de jacarandá
Que apontam e vão
Rente ao barlavento
Que as freiras sopram do convento,
ao vento que vão amar:
Um silêncio que não se vê, cego,
do outro lado escuro do luar.
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