Enfim
Num velho palco de vime
Faceira, dança a Graúna
Enquanto a pouca marquise
Nos abrigava da chuva
Achava-me um cartunista
Que preenchia lacunas
Ela ventava na vida
Eu vasculhava birutas
Eu rabiscava uma linha
Em torno da sua mão
Ela soltava da minha
E me passava um sermão
A correnteza descia
Rumo ao boeiro da rua
Enquanto ela dizia:
"Agora, não sou mais tua"
Não tenho medo da morte!
Enquanto sonho é sonho,
Nada é acaso ou remoto,
Por isso nunca me escondo.
O lápis borra meu vício
Palavra já não se escuta
E à beira do precipício
Meu personagem se acusa
No alto da escadaria
Ecoa de um serafim
Na derradeira alegria
Ela se ria, e se ria,
E eu também ria de mim
Faceira, dança a Graúna
Enquanto a pouca marquise
Nos abrigava da chuva
Achava-me um cartunista
Que preenchia lacunas
Ela ventava na vida
Eu vasculhava birutas
Eu rabiscava uma linha
Em torno da sua mão
Ela soltava da minha
E me passava um sermão
A correnteza descia
Rumo ao boeiro da rua
Enquanto ela dizia:
"Agora, não sou mais tua"
Não tenho medo da morte!
Enquanto sonho é sonho,
Nada é acaso ou remoto,
Por isso nunca me escondo.
O lápis borra meu vício
Palavra já não se escuta
E à beira do precipício
Meu personagem se acusa
No alto da escadaria
Ecoa de um serafim
Na derradeira alegria
Ela se ria, e se ria,
E eu também ria de mim
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