Caindo no Desuso
Meu amor é peçonha de serpente
É pessoa maldita, delinqüente
É perigo encarado assim de frente
Passa rente ao seu próprio assassinato
É o eixo entre inferno, a vida e a morte
Intersecta o infinito, ao sul e ao norte
Rompe o escuro do peito num pinote
Soa forte, infalível e compassado
Meu amor é ferida que não sara
Uma voz penetrante que não fala
É conhaque de apuro, é malafaia,
É alfaia num bombo malamado
É amor que se rege a sinfonia
Que só ganha de falta na catimba
Que se ama a mulher solteira e aflita
É birita no solo abençoado
É amor de amar cego, escancarado
Entre o dito e o não dito inadequado
É amor de indulgências e contratos
Amor caindo no desuso
em que é fadado
É pessoa maldita, delinqüente
É perigo encarado assim de frente
Passa rente ao seu próprio assassinato
É o eixo entre inferno, a vida e a morte
Intersecta o infinito, ao sul e ao norte
Rompe o escuro do peito num pinote
Soa forte, infalível e compassado
Meu amor é ferida que não sara
Uma voz penetrante que não fala
É conhaque de apuro, é malafaia,
É alfaia num bombo malamado
É amor que se rege a sinfonia
Que só ganha de falta na catimba
Que se ama a mulher solteira e aflita
É birita no solo abençoado
É amor de amar cego, escancarado
Entre o dito e o não dito inadequado
É amor de indulgências e contratos
Amor caindo no desuso
em que é fadado
1 Comments:
brigada pelo comentário!
adoro uma poesia visual!
bjs
Postar um comentário
<< Home