Acaso
O acaso é a mão que a memória usa
Quando acorda o passado
E planeja um futuro despedaçado
No qual não me cuido e me largo.
Um passado que leio,
Lembro e desbravo.
Onde vejo-me leite derramado e
Um fraco circuito de anseios,
De aperreios e beijos amargos.
Meu passado que é meu leito de fuga;
Meu peito que é, do lume, a mura:
Onde colhi-me agruras
E que tanto pareço-me desamado.
Quando acorda o passado
E planeja um futuro despedaçado
No qual não me cuido e me largo.
Um passado que leio,
Lembro e desbravo.
Onde vejo-me leite derramado e
Um fraco circuito de anseios,
De aperreios e beijos amargos.
Meu passado que é meu leito de fuga;
Meu peito que é, do lume, a mura:
Onde colhi-me agruras
E que tanto pareço-me desamado.
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