Soneto da Flor de Inverno
A flor que brotou no alto da montanha,
Onde a grama que a circundava morta,
Ora enverdecia de forma estranha:
Fina, frágil, formigada e frondosa.
A flor, que além de qualquer estação,
Flora solitária, contida muito
Pelo prazer fugaz da solidão
E pelo ofício de seu próprio cuido.
Sobre a flor, bem lembro, descia a neve;
Flocos de gelo que então a encobriam,
Delicados, suspendidos de leve.
Fui à flor vestido de colibri.
Acho até que vi o que se ver não deve:
A flor cair de frio sem se abrir.
Onde a grama que a circundava morta,
Ora enverdecia de forma estranha:
Fina, frágil, formigada e frondosa.
A flor, que além de qualquer estação,
Flora solitária, contida muito
Pelo prazer fugaz da solidão
E pelo ofício de seu próprio cuido.
Sobre a flor, bem lembro, descia a neve;
Flocos de gelo que então a encobriam,
Delicados, suspendidos de leve.
Fui à flor vestido de colibri.
Acho até que vi o que se ver não deve:
A flor cair de frio sem se abrir.
3 Comments:
Espero que vc continue vivendo emocoes intensas, pois sao elas a fonte de materia-prima da sua arte.
Abracos.
Humiiiilha
Profundo e extremamente agradável. Maravilha.
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