Soneto Contido
Vou pensando no mar que me acompanha...
Na sombra dos coqueiros; vou nos pombos,
nos mendigos, nos pivetes do front,
no sossego, na brisa que bate à campanha.
Vou pensando nos que se largam fracos,
quando o peso dos ombros multiplica.
Naqueles sozinhos que amam ao contrário,
quando a certeza do amor é a partida.
E quem sabe se, das coisas que penso,
há fartura de sonhos escondidos;
há sonhos demais num real de menos.
Quem sabe, mais tarde, eu veja o sentido em
dever amar contido, mas intenso;
amando o que não lembro e o que não vivo.
Na sombra dos coqueiros; vou nos pombos,
nos mendigos, nos pivetes do front,
no sossego, na brisa que bate à campanha.
Vou pensando nos que se largam fracos,
quando o peso dos ombros multiplica.
Naqueles sozinhos que amam ao contrário,
quando a certeza do amor é a partida.
E quem sabe se, das coisas que penso,
há fartura de sonhos escondidos;
há sonhos demais num real de menos.
Quem sabe, mais tarde, eu veja o sentido em
dever amar contido, mas intenso;
amando o que não lembro e o que não vivo.
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