Escondido
Não se acha no jardim
Enterrado como um osso
Nem nos arbustos
De onde ilumina-se um olho
Ou atrás de um banco
Nem se encontra na perdição
Nem se perde num desencontro
Não se atrasa num contratempo
Nem o tempo o acelera
Feito um marcapasso à ilusão
Não se desarruma fácil assim
Nem se acaba no armário
Como as cartas que te guardo
Como o aguardo de um fim
Não rompe do casulo mariposa
Nem pousa delicado na fruta
Nem a noite destoa o luar
Nem toada que mereça a lua
Coisa assim não se desvenda
Nem é cabra-cega
Nem se descuida e nem se vela
Nem se larga e nem se prende
Coisa assim apenas se lembra
Nem se finda quando à cova se leva
Nem se julga ou a corte o condena:
Coisa assim, tanto procuram,
Que não se nega.
Enterrado como um osso
Nem nos arbustos
De onde ilumina-se um olho
Ou atrás de um banco
Nem se encontra na perdição
Nem se perde num desencontro
Não se atrasa num contratempo
Nem o tempo o acelera
Feito um marcapasso à ilusão
Não se desarruma fácil assim
Nem se acaba no armário
Como as cartas que te guardo
Como o aguardo de um fim
Não rompe do casulo mariposa
Nem pousa delicado na fruta
Nem a noite destoa o luar
Nem toada que mereça a lua
Coisa assim não se desvenda
Nem é cabra-cega
Nem se descuida e nem se vela
Nem se larga e nem se prende
Coisa assim apenas se lembra
Nem se finda quando à cova se leva
Nem se julga ou a corte o condena:
Coisa assim, tanto procuram,
Que não se nega.
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