Personalidade
Vive o dia
e o transpira.
Abre a janela
como se amanhecesse
apenas por detrás
dela; por onde
o mundo a espia.
À noite, vestida,
despe a rua
como quem abre
as cortinas.
E às luzes,
de repente,
desfila um poema.
Feito Paris
debruçada em Ipanema,
numa tela branca de pintura,
sobre a armação de madeira
ou num antigo cinema.
Ela deveras sente
o movimento das coisas.
Que talvez o devesse
partilhar,
feito ave catando grão;
ou toda ostra invadida.
Sua personalidade afoita
que, em vez de parar e pensar,
larga-se ao mundo perdida.
Sua fortaleza de moça
que, em vez de tentar amar,
luta o quanto possa, enquanto vida.
e o transpira.
Abre a janela
como se amanhecesse
apenas por detrás
dela; por onde
o mundo a espia.
À noite, vestida,
despe a rua
como quem abre
as cortinas.
E às luzes,
de repente,
desfila um poema.
Feito Paris
debruçada em Ipanema,
numa tela branca de pintura,
sobre a armação de madeira
ou num antigo cinema.
Ela deveras sente
o movimento das coisas.
Que talvez o devesse
partilhar,
feito ave catando grão;
ou toda ostra invadida.
Sua personalidade afoita
que, em vez de parar e pensar,
larga-se ao mundo perdida.
Sua fortaleza de moça
que, em vez de tentar amar,
luta o quanto possa, enquanto vida.
1 Comments:
adorei!
Postar um comentário
<< Home