Fantasma
Vagava sem instante,
Como acontecido
Num farol de terra.
Rodava incessante,
Procurando o céu
Entre tantas estrelas:
Um navegante,
No banco dos réus,
Distribuindo pedras.
E à meia-noite acordava,
Num quarto vazio,
Arranhando um calafrio
Cá, da nuca, até os pés.
Corria luminoso
No horizonte, feito um peixe
Em meia calmaria.
Que nem folclore,
Fábula ou cordel;
Que nem feitiçaria.
Saltava louco
na madrugada,
iluminado pela luz do dia.
E à meia-noite gritava,
Num susto temido,
Alavancando um gemido,
Que um fantasma ria.
Como acontecido
Num farol de terra.
Rodava incessante,
Procurando o céu
Entre tantas estrelas:
Um navegante,
No banco dos réus,
Distribuindo pedras.
E à meia-noite acordava,
Num quarto vazio,
Arranhando um calafrio
Cá, da nuca, até os pés.
Corria luminoso
No horizonte, feito um peixe
Em meia calmaria.
Que nem folclore,
Fábula ou cordel;
Que nem feitiçaria.
Saltava louco
na madrugada,
iluminado pela luz do dia.
E à meia-noite gritava,
Num susto temido,
Alavancando um gemido,
Que um fantasma ria.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home