Pique-Esconde
De tanto que corri,
Ouço-me esbaforido.
Apenas meu respiro
Dentro quieto de mim.
Pela fresta da porta,
Vejo a sombra dos pés
Que me perseguem há horas,
Talvez dias, até...
Pra lá e pra cá, passos
E risos diabólicos...
Rio apenas co'os olhos,
Nunca estardalhaço.
Escondo-me profundo,
Entre todos acasos
Que existem nesse mundo...
E nunca mais que saio!
Ouço-me esbaforido.
Apenas meu respiro
Dentro quieto de mim.
Pela fresta da porta,
Vejo a sombra dos pés
Que me perseguem há horas,
Talvez dias, até...
Pra lá e pra cá, passos
E risos diabólicos...
Rio apenas co'os olhos,
Nunca estardalhaço.
Escondo-me profundo,
Entre todos acasos
Que existem nesse mundo...
E nunca mais que saio!
2 Comments:
eu não quero mais me esconder...
q belo!
=*
Sim, vamos às corridas, aos montes, feito crianças a brincar.
Brincar de gente grande, achando palavras soltas por aí.
O que não se esconde, se revela. O que se revela, é poesia. O resto é resto.
Abs
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