Estado Fraco
Vejo um povo miserável
Não pela falta de riqueza
Mas pelo excesso dela
Uma riqueza involuntária
Desconhecida de sua força
Inventada, inserida, sem defesa
O que existe é um Estado involuntário
Contra todas as premissas hobbesianas
Sem consenso, num eterno enxugar dos panos
Aqueles que cobrem as artes num inventário
Vejo um povo dividido
Meio autoritário demais
Muito cheio de sonhos
Que é seu próprio inimigo
Que não sabe ter planos
Quando se afoga em espirais
Vejo que existe um Estado fajuto
Comedido, entornado em suas beiradas
Sem partidos, sem guerras, sem nada
Um Estado sem espadas num eterno luto
Um povo desalmado, cansado e diminuto
Que talvez padeça, que talvez reaja
Que talvez não faça parte, não me insira
A esperança que não me basta!
Que a tanto tudo e todos,
Meu povo é algo rechaçado
A que sempre, em todo caso, me imputo
Não pela falta de riqueza
Mas pelo excesso dela
Uma riqueza involuntária
Desconhecida de sua força
Inventada, inserida, sem defesa
O que existe é um Estado involuntário
Contra todas as premissas hobbesianas
Sem consenso, num eterno enxugar dos panos
Aqueles que cobrem as artes num inventário
Vejo um povo dividido
Meio autoritário demais
Muito cheio de sonhos
Que é seu próprio inimigo
Que não sabe ter planos
Quando se afoga em espirais
Vejo que existe um Estado fajuto
Comedido, entornado em suas beiradas
Sem partidos, sem guerras, sem nada
Um Estado sem espadas num eterno luto
Um povo desalmado, cansado e diminuto
Que talvez padeça, que talvez reaja
Que talvez não faça parte, não me insira
A esperança que não me basta!
Que a tanto tudo e todos,
Meu povo é algo rechaçado
A que sempre, em todo caso, me imputo
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