Juízo de Escolha
Não sou de escrever sobre o amor.
Não tenho tanto esse direito,
Também julgamento ou o que for.
Porque sou muito de imperfeito.
Porque não tenho esse rigor
Nas poucas letras em que o escrevo:
Onde há vício de sentimento,
De entrelinhas e de pretextos.
Nessa face austera do tempo,
Não sabia do amor tão cedo.
Pois que amar é assim bem mais lento
Que a ansiedade vil do desejo.
Na gramática, na sintaxe,
Qual toda fé orada em exagero,
Escrevo a tudo que me cabe.
Mas sobre o amor que trago vivo,
Sobre ele, não tenho direitos;
Sobre ele, não tenho esse arbítrio.
Não tenho tanto esse direito,
Também julgamento ou o que for.
Porque sou muito de imperfeito.
Porque não tenho esse rigor
Nas poucas letras em que o escrevo:
Onde há vício de sentimento,
De entrelinhas e de pretextos.
Nessa face austera do tempo,
Não sabia do amor tão cedo.
Pois que amar é assim bem mais lento
Que a ansiedade vil do desejo.
Na gramática, na sintaxe,
Qual toda fé orada em exagero,
Escrevo a tudo que me cabe.
Mas sobre o amor que trago vivo,
Sobre ele, não tenho direitos;
Sobre ele, não tenho esse arbítrio.
1 Comments:
Diante dele, apenas sentir.
E rezar em rimas.
Gostei daqui, Daniel.
Um bj!
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