Do Jardim
O que me espanta
é a doçura da terra
a leveza das pedras
e o odor de lavanda
O suspiro da fala
de sotaque da França
e o tambor de Luanda
em entrelinhas da mata
O que me intriga
é o roçar das plantas
entre elas tantas
acasalando vida
O imperfeito das bocas
que não parecem lidas
caladas em presilhas
brancas como louça
O que me fascina
é o fritar do solo
e o que deixa de espólio
àquela terra ferida
O lampejo dos olhos
que avistam o ocaso
e em breves espasmos
fixam-no imóvel
O que mais me incomoda
é o labirinto de orquídeas
que não exploro
e ao findar, sei que é lá
contigo, onde moro
é a doçura da terra
a leveza das pedras
e o odor de lavanda
O suspiro da fala
de sotaque da França
e o tambor de Luanda
em entrelinhas da mata
O que me intriga
é o roçar das plantas
entre elas tantas
acasalando vida
O imperfeito das bocas
que não parecem lidas
caladas em presilhas
brancas como louça
O que me fascina
é o fritar do solo
e o que deixa de espólio
àquela terra ferida
O lampejo dos olhos
que avistam o ocaso
e em breves espasmos
fixam-no imóvel
O que mais me incomoda
é o labirinto de orquídeas
que não exploro
e ao findar, sei que é lá
contigo, onde moro
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home