Casa Vazia, Coração Carregado
A casa, comigo apenas,
não se sente bem.
Portas não fecham,
janelas tremulam...
Até o açúcar, ela empelota.
E sempre dificulta
o vento fresco lá de fora.
O cheiro estranho do sofá,
dos armários;
o mofo na porcelana,
pias e candelabros...
A luz é discreta,
o som é distante,
as madeiras rangem
e o assoalho, sob meus pés,
enverga.
Às vezes, sinto um pulsar acelerado
a casa estremece, balança;
e meus dedos parecem gelados,
como o nariz, a orelha e os lábios,
e as paredes não parecem mais brancas.
À essa altura, alguém bate na entrada,
e ignoro.
Grito aqui de fora, que não tenho
espaço.
Corro livre e comemoro
mais um dia que passo
numa casa em meu peito fraco
onde apenas eu que moro.
não se sente bem.
Portas não fecham,
janelas tremulam...
Até o açúcar, ela empelota.
E sempre dificulta
o vento fresco lá de fora.
O cheiro estranho do sofá,
dos armários;
o mofo na porcelana,
pias e candelabros...
A luz é discreta,
o som é distante,
as madeiras rangem
e o assoalho, sob meus pés,
enverga.
Às vezes, sinto um pulsar acelerado
a casa estremece, balança;
e meus dedos parecem gelados,
como o nariz, a orelha e os lábios,
e as paredes não parecem mais brancas.
À essa altura, alguém bate na entrada,
e ignoro.
Grito aqui de fora, que não tenho
espaço.
Corro livre e comemoro
mais um dia que passo
numa casa em meu peito fraco
onde apenas eu que moro.
1 Comments:
Nao sei porque, mas eu comecei a rir quando li este... e' isso mesmo?! hehehe
Abracos
Felipe
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