Poema da Corte
Vejo-te 'inda pura:
despejada na cama,
enrolada aos lençóis;
Tão branquinha,
de olhos de lua...
Que meu sonho, às alturas,
nos leva feroz.
Vejo-te 'inda tua:
Desejada por anjos,
enlaçada por nós;
Tão levinha,
que, em mim, flutua...
Que, de tanta ternura,
nos deixa sem nós.
Vejo-te 'inda crua:
Desaguada por nuvens,
impedida na foz.
Princesinha
que, em mim, fajuta, a
saudade perpetua e
me entreva sem dó.
despejada na cama,
enrolada aos lençóis;
Tão branquinha,
de olhos de lua...
Que meu sonho, às alturas,
nos leva feroz.
Vejo-te 'inda tua:
Desejada por anjos,
enlaçada por nós;
Tão levinha,
que, em mim, flutua...
Que, de tanta ternura,
nos deixa sem nós.
Vejo-te 'inda crua:
Desaguada por nuvens,
impedida na foz.
Princesinha
que, em mim, fajuta, a
saudade perpetua e
me entreva sem dó.
1 Comments:
Lindo, simples e intenso!!!
Parabéns!!!
bjus da prima
Postar um comentário
<< Home