À Vida
Que a solidão me venha bem depois,
Porque agora me recolho na vida.
Ela que sabe entender o que foi
E sabe explicar o que me destina.
Que nós dois nos fazemos companhia
(Que a solidão não me faz, de repente).
Nada de choro ou lágrima expelida,
Até porque o que sofro, ela não sente.
Nós, da varanda, fitamos o céu,
Conversamos algo de astrologia
- Que, de fato, não sabemos ao certo,
Mas suspende a dor, quiçá me alivia.
Porque há tudo de natureza viva
Que a solidão não conhece tão bem.
E a vida sabe, talvez sem medida,
Que dor passa, mas saudade devém.
Porque agora me recolho na vida.
Ela que sabe entender o que foi
E sabe explicar o que me destina.
Que nós dois nos fazemos companhia
(Que a solidão não me faz, de repente).
Nada de choro ou lágrima expelida,
Até porque o que sofro, ela não sente.
Nós, da varanda, fitamos o céu,
Conversamos algo de astrologia
- Que, de fato, não sabemos ao certo,
Mas suspende a dor, quiçá me alivia.
Porque há tudo de natureza viva
Que a solidão não conhece tão bem.
E a vida sabe, talvez sem medida,
Que dor passa, mas saudade devém.
1 Comments:
Muita filosofia neste texto Está ótimo.
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