Mãos
Minhas mãos te lavam
Quando as tuas me cegam
Teus dedos nos meus olhos
Calando a fala da retina
Que tanto é ferida,
Cicatrizada e nervosa
Mãos que retorcem o pano
Mãos que segregam corpos
Mãos que habitam cruas
O interior das almas mortas
E num corredor vazio
A escuridão das mãos
Que são a luz e o lio
Encontram a porta do quarto
Lá que te vêem frágil
E te exploram em minúcias
Minhas mãos
Nas tuas
Quando as tuas me cegam
Teus dedos nos meus olhos
Calando a fala da retina
Que tanto é ferida,
Cicatrizada e nervosa
Mãos que retorcem o pano
Mãos que segregam corpos
Mãos que habitam cruas
O interior das almas mortas
E num corredor vazio
A escuridão das mãos
Que são a luz e o lio
Encontram a porta do quarto
Lá que te vêem frágil
E te exploram em minúcias
Minhas mãos
Nas tuas
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