Mantra
Não é de se admirar uma britadeira,
Mas compus uma canção em seu lugar.
Com só duas notas, fiz-me todo apenas:
Dois acordes, dois compassos e um ganzá.
Vim do som da cantoria fazendeira,
Onde um luar se escondia atrás do mar.
Meninas competindo biritadeiras,
Umas cartas, um sorriso e o paladar.
Sempre um sonho que me parecia espasmo:
Fadiga dum músculo que sempre canta ou
A gartanta de Iemanjá, que sempre arde.
Nosso latejado corpo que se espanta,
Ouvindo a voz do nosso mesmo sarcasmo:
Asno mugindo ou flor se abrindo num mantra.
Mas compus uma canção em seu lugar.
Com só duas notas, fiz-me todo apenas:
Dois acordes, dois compassos e um ganzá.
Vim do som da cantoria fazendeira,
Onde um luar se escondia atrás do mar.
Meninas competindo biritadeiras,
Umas cartas, um sorriso e o paladar.
Sempre um sonho que me parecia espasmo:
Fadiga dum músculo que sempre canta ou
A gartanta de Iemanjá, que sempre arde.
Nosso latejado corpo que se espanta,
Ouvindo a voz do nosso mesmo sarcasmo:
Asno mugindo ou flor se abrindo num mantra.
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