Previsão
Recorro aos búzios,
Às cartas, ao horóscopo,
A um mapa astral quiçá,
Capaz de mentir
E prometer o que os sonhos não fazem.
E procuro nos jornais
Uma notícia, uma nota,
Um texto sobre Alquimia.
Nas cartas antigas escritas
Que, quando sóbrio, rasguei.
Recorro aos livros, às músicas,
Aos olhos que fechei
Quando abri o peito.
E lá dentro, bem fundo, guardei
A previsão de um defeito.
Um futuro que procuro,
Curo, expulso e quebro ao meio.
Que nem os cânticos que cantei,
Nem os atabaques, os baques,
Os padres e frades são capazes
De me mostrar o que não sei.
Mas que os olhos de Maria
Que me fitaram
Quando fui à Florença
Quase de pena
Serena
Me mostrou um caminho:
Que não são cartas, búzios,
Astrologia, nem a Astromia,
Nem é a Alquimia.
É um Midas em sua metáfora:
Quando ela me tocou,
Um diamante se abriu na clareira
De um coração de mata fechada.
A razão da ida
Ou - quem sabe - da volta...
Como se fosse hemofílico
E precisasse de um sangue novo,
Um deja vù constante...
E, no que injeto tal líquido,
Um futuro encoberto
- Qual recôndito e incerto -
Vejo com meus olhos de feto
por demasiado líricos.
Às cartas, ao horóscopo,
A um mapa astral quiçá,
Capaz de mentir
E prometer o que os sonhos não fazem.
E procuro nos jornais
Uma notícia, uma nota,
Um texto sobre Alquimia.
Nas cartas antigas escritas
Que, quando sóbrio, rasguei.
Recorro aos livros, às músicas,
Aos olhos que fechei
Quando abri o peito.
E lá dentro, bem fundo, guardei
A previsão de um defeito.
Um futuro que procuro,
Curo, expulso e quebro ao meio.
Que nem os cânticos que cantei,
Nem os atabaques, os baques,
Os padres e frades são capazes
De me mostrar o que não sei.
Mas que os olhos de Maria
Que me fitaram
Quando fui à Florença
Quase de pena
Serena
Me mostrou um caminho:
Que não são cartas, búzios,
Astrologia, nem a Astromia,
Nem é a Alquimia.
É um Midas em sua metáfora:
Quando ela me tocou,
Um diamante se abriu na clareira
De um coração de mata fechada.
A razão da ida
Ou - quem sabe - da volta...
Como se fosse hemofílico
E precisasse de um sangue novo,
Um deja vù constante...
E, no que injeto tal líquido,
Um futuro encoberto
- Qual recôndito e incerto -
Vejo com meus olhos de feto
por demasiado líricos.
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