Árvore
Uma árvore deitou
Cansou do trabalho escravo
Do vento chicoteado em sua casca
Das raízes pesadas e pregadas no assoalho
Árvore crucificada
na montanha viva da natureza casta
E as pedras no seu sapato que tanto lhe feriam
As cobras em seus galhos, a suçuarana, os grilos
De todos os bichos que nela habitaram
Que a ela consumiam sem medida
Eu, inseto cheio de preguiça,
Bebia sua flor
E dormia em seu orifício
Cansou do trabalho escravo
Do vento chicoteado em sua casca
Das raízes pesadas e pregadas no assoalho
Árvore crucificada
na montanha viva da natureza casta
E as pedras no seu sapato que tanto lhe feriam
As cobras em seus galhos, a suçuarana, os grilos
De todos os bichos que nela habitaram
Que a ela consumiam sem medida
Eu, inseto cheio de preguiça,
Bebia sua flor
E dormia em seu orifício
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