De Volta às Ruas
Volto a andar pelas ruas...
E como nada mais murmura
como antes,
é de praxe salgar os dedos no mar
e pisar dobrado na areia.
E esperar que voltem também
os mariscos, as águas-vivas
e as sereias.
Porque, dessa vez,
não fico sozinho à beira.
Vejo ainda amendoeiras,
mas não subo nelas...
Talvez a idade perdida
de menino que eu era,
tenha ficado fraca
ou tenha se tornado esgueira.
Talvez nem seja esse o caso...
Talvez seja que não trago às ruas
o que é de casa.
Que, no final, minha casa é fantasia;
E fantasia nunca é passageira.
E como nada mais murmura
como antes,
é de praxe salgar os dedos no mar
e pisar dobrado na areia.
E esperar que voltem também
os mariscos, as águas-vivas
e as sereias.
Porque, dessa vez,
não fico sozinho à beira.
Vejo ainda amendoeiras,
mas não subo nelas...
Talvez a idade perdida
de menino que eu era,
tenha ficado fraca
ou tenha se tornado esgueira.
Talvez nem seja esse o caso...
Talvez seja que não trago às ruas
o que é de casa.
Que, no final, minha casa é fantasia;
E fantasia nunca é passageira.
2 Comments:
A fantasia é a alegoria da realidade... são as duas faces da moeda, que na verdade são a mesma coisa.
Cheguei a pisar no mar daqui...
Sempre sua fã! Bj
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