Canecão
Na platéia,
como tantos outros senhores
que, nem bem como eu, sofrem.
No meio do murmúrio;
lá no centro do salão.
E com as mãos úmidas,
seguro a boca assustada;
meu soluço de saudade lacrimejada
e orgulho do que te guardo
no pote vazio de solidão:
Meu canto de artista sem camarim;
dum violão sem tripas, nem cordas.
É no teu xequerê
e é na alfaia dobrada,
Onde guardo meu choro.
E escondo-me, à tua espera, na coxia do Canecão.
como tantos outros senhores
que, nem bem como eu, sofrem.
No meio do murmúrio;
lá no centro do salão.
E com as mãos úmidas,
seguro a boca assustada;
meu soluço de saudade lacrimejada
e orgulho do que te guardo
no pote vazio de solidão:
Meu canto de artista sem camarim;
dum violão sem tripas, nem cordas.
É no teu xequerê
e é na alfaia dobrada,
Onde guardo meu choro.
E escondo-me, à tua espera, na coxia do Canecão.
1 Comments:
adorei esse! :)
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