Meu Lar
Tem-se valor de mendigo
O cobre dos ciganos
O papel do chinês
O retalho dos panos de linho
Quando o sino da vila toca
ao fim do mês
O valor dos seqüestrados
A troca dos piratas
Pela cabeça à prêmio
O cabeçalho do ano virado
O fim da soberba do nobre
e a do milênio
O valor dos sentimentos
A partida e a chegada
O vão e o pensamento
A história de um livro que não lemos
Quando esgota na prateleira
e no momento
Tem-se valor da sua coisa
Premissa à conclusão
O prato cheio, a folha
Da árvore num quintal escondida
Quando a única fruta dela
é sempre de outro
O valor que tem o olhar
Quando se chora ou ri
Olhos cheios de mar
Que cerca uma ilha de saudades
Que assim mesmo longe daqui
sempre é meu lar
O cobre dos ciganos
O papel do chinês
O retalho dos panos de linho
Quando o sino da vila toca
ao fim do mês
O valor dos seqüestrados
A troca dos piratas
Pela cabeça à prêmio
O cabeçalho do ano virado
O fim da soberba do nobre
e a do milênio
O valor dos sentimentos
A partida e a chegada
O vão e o pensamento
A história de um livro que não lemos
Quando esgota na prateleira
e no momento
Tem-se valor da sua coisa
Premissa à conclusão
O prato cheio, a folha
Da árvore num quintal escondida
Quando a única fruta dela
é sempre de outro
O valor que tem o olhar
Quando se chora ou ri
Olhos cheios de mar
Que cerca uma ilha de saudades
Que assim mesmo longe daqui
sempre é meu lar
2 Comments:
Tenho sempre lido...
abs
Tuca
olá! vc passou no meu blog! onde descobriu?
li seus poemas e gostei também. obrigada por ter visitado e volte quando quiser! :)
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